Porque nos candidatamos?

Em 2021, a lista Quercus Regenerar, herdeira da Recuperar a Quercus, trouxe um novo momento de esperança no futuro. Apoiada por um núcleo substancial de associados que desejavam uma genuína inflexão no rumo que a associação tomava, teve a tarefa difícil de renovar uma Quercus fragilizada nas suas raízes mais profundas e abalada por convulsões internas que praticamente conduziram à sua implosão, dado todo o ecossistema querquiano  – recursos financeiros e humanos,credibilidade técnico-científica, valores éticos e ambientais, dinâmica regional, coordenação nacional, capacidade crítica e intervenção cívica – ter sido profundamente abalado.


Estas eleições são fundamentais para consolidar a viragem ocorrida em 2019, afastando da associação o perigo, sempre presente, da captura pelo greenwashing e/ ou pelos dirigentes que colocam os interesses pessoais à frente dos interesses da Quercus. Esse poder autocrático foi-se construindo, e consolidando, sobre a cumplicidade passiva e a falta de sentido crítico, contestadas por alguns sócios. Lembramos que este movimento de regeneração  começou com a Recuperar a Quercus – lista encabeçada pela Marta Leandro em Março de 2019 – e que deu origem à Quercus Regenerar. A contestação a essa dinâmica instalada teve início em 2018 como reação à intenção de venda de terrenos do Tejo Internacional adquiridos para conservação da natureza, mas teve a sua primeira grande vitória com a demissão destes dirigentes na véspera do programa Sexta às 9, da RTP, divulgado em 21 de Fevereiro de 2020.

Foto: Parque Florestal de Monsanto © Luís Fazendeiro

Impunha-se recuperar desta crise traumática. Para tal era necessário percorrer o longo e duro caminho de atrair sócios generosos e com valências positivas; fortalecer o staff; garantir a sustentabilidade financeira sem ceder ao greenwashing; capacitar núcleos para trabalharem os problemas ambientais e dinamizar a opinião pública das suas regiões; recuperar uma presença mediática forte e capaz de marcar a agenda ambiental. 

Em suma, uma Quercus capaz de olhar para o passado com a desenvoltura de quem já está distante, pois conseguiu mudar o paradigma que a acorrentava à falta de uma cultura participativa e de transparência.Consideramos que ainda existe um difícil caminho a percorrer para mudar em definitivo o paradigma anterior e consolidar essa viragem. A DN 2021-23 trabalhou e resolveu, sem dúvida, alguns problemas no imediato. A equipa executiva, contudo, não se afirmou como colegial, aberta, transparente, cooperante e coesa – capaz de garantir uma sólida e tão necessária base para o futuro. Por isso mostrou-se incapaz de fortalecer a confiança e de potenciar a energia necessária para abraçar novos desafios. 

Quem somos?

Qual é a nossa visão da Quercus?

Quais as nossas prioridades?

Que medidas nos propomos a executar?


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