Transparência na Gestão – Iremos:
- Desenvolver um plano geral de gestão para a Quercus de “dentro para fora”, valorizando e capacitando os recursos da Quercus, por meio de uma consulta activa dos associados, tendo como premissa a manutenção do património imobiliário da associação e a sua rentabilização em linha com os objetivos estatutários – designadamente a casa do Rosmaninhal, as casas de Aljubarrota e o apartamento de Coimbra;
- Desenvolver e implementar um plano geral de gestão para o Monte Barata e outras propriedades rústicas sob responsabilidade da Quercus (vertentes agrícola, florestal e de turismo da natureza), por meio da consulta activa dos associados, dos núcleos e dos técnicos da Quercus;
- Encontrar mecenas para cada uma destas propriedades incluindo as micro-reservas, trabalhando em colaboração e envolvendo os núcleos regionais nessa tarefa;
- Implementar um sistema de controlo de custos;
- Generalizar o pagamento de quotas por meio de débito direto;
- Implementar as fichas de financiamento e publicar a lista de financiadores;
- Criar os grupos de trabalho: Património; Jurídico; Angariação de Fundos; Revitalização do Interior, entre outros que se revelarem pertinentes;
Capacitação técnica – Iremos:
- Criar grupos de trabalho prioritários: Transportes; Energia e Alterações Climáticas; Promoção da Biodiversidade (contacto com associações académicas, faculdades de ciências e grupos de jovens nos liceus mais ativos do ponto de vista ambiental);
- Acompanhar técnica e operacionalmente a gestão dos 3 centros de recuperação de animais selvagens (CERAS, CRASM e CRASSA);
- Acompanhar política e estrategicamente as candidaturas ao programa Life, ao Fundo Ambiental ou outras, validando tecnicamente os seus objetivos em linha com a missão da associação;
- Criar massa crítica que permita influenciar as políticas públicas de ambiente e participar nas principais consultas públicas, quer a nível nacional, quer localmente na área de influência dos núcleos;
- Criar o Conselho Científico, contactando prioritariamente os muitos reputados académicos associados da Quercus.
- Dinamizar bolsas de voluntários em áreas específicas de modo a alimentar os Grupos de Trabalho já existentes ou novos a criar (direito do ambiente; comunicação; contabilidade; biologia; ciências do mar; educação ambiental);
Foto: Tejo Internacional, © Pedro Martins
Relações com núcleos – Iremos:
- Propôr aos núcleos encontros online mensais, sem prejuízo das competências próprias do Conselho de Representantes;
- Realizar a primeira reunião do Conselho de Representantes durante um fim-de-semana no Monte Barata;
- Apoiar tecnicamente o acompanhamento local de denúncias e a participação em consultas públicas;
- Apoiar institucionalmente as relações dos núcleos com os parceiros locais e regionais.
Comunicação interna – Iremos:
- Comunicar quinzenalmente as deliberações adotadas pela DN na lista de Dirigentes;
- Melhorar a comunicação com os sócios (email ou newsletter mensal, envolvendo os núcleos, rotativamente, na recolha e criação de conteúdos.);
- Atualizar o website e dinamizar as redes sociais.
Gestão de sócios – Iremos:
- Dinamizar a riquíssima massa crítica constituída pelos associados, potenciando o seu conhecimento e ação em prol do ambiente, em colaboração com os núcleos;
- Incentivar os núcleos a envolver todos os associados no desenvolvimento de atividades como passeios, conversas, seminários e encontros temáticos.
- Definir uma estratégia para a captação de novos sócios nas faixas etárias mais jovens, atendendo em especial à realidade sócio-económica da geração nascida entre 1980 e 2000 (cuja precariedade laboral dificulta a dedicação a causas associativas) e dos nascidos após 2001 (cuja preferência pelo convívio online poderá reduzir a disponibilidade para a participação em eventos coletivos presenciais);
Organização Interna – Iremos:
- Rever o Regulamento de Prevenção de Conflitos de Interesses;
- Estabelecer mecanismos de proteção da propriedade intelectual da Quercus;
- Dar início ao debate com vista à revisão dos Estatutos e do Regulamento Interno adaptando-os às necessidades da associação, incluindo a criação de um Regulamento Eleitoral, de forma a assegurar uma participação ampla e democrática dos sócios;
- Criar um encontro anual de sócios, com localização rotativa, para dar a conhecer o trabalho realizado pelos núcleos regionais e pela DN e reflectir sobre temas prioritários da Quercus;
- Realizar formações em trabalho de equipa, cooperação e resolução de conflitos;
Relações Externas – Iremos:
- Participar nas plataformas nacionais (C7, Pong-Pescas; PROTEJO, Plataforma Transgénicos Fora, ONGA contra o aeroporto do Montijo, Plataforma Dunas Livres) e internacionais (EEB, CAN e Aliança Ibérica da Ferrovia, além da manutenção do relacionamento com as ONGA dos países de expressão portuguesa) que a Quercus integra;
- Garantir a representação das 4 ONGA nacionais – LPN, GEOTA e Zero, além da Quercus – que integram o European Environmental Bureau (EEB) durante o mandato 2023-2025;
- Assegurar a representação das ONGA nas áreas protegidas, no âmbito da co-gestão;
- Colaborar com outras associações de caráter ambientalista e ecológico, ao nível temático e territorial, apoiando e promovendo conjuntamente as respectivas agendas;
- Participar ativamente em mobilizações e campanhas junto da opinião pública em torno de temáticas centrais para a Quercus.
Qual a nossa visão da Quercus?
Foto: Tejo Internacional, © Pedro Martins